Memorial Casa do Rio Vermelho

Por quem quer ir:

“A literatura sempre me possibilitou grandes viagens sem sair do lugar. Foi através de Jorge Amado que cheguei à Bahia várias vezes, mesmo estando aqui, no mesmo estado. Conheci Ilhéus, conheci o Centro Antigo de Salvador e conheci a sua grande história de amor com Zélia Gattai, que além de escritora, também foi fotógrafa. E a prova física desse grande amor que nos inspira todos os dias, o memorial Casa do Rio Vermelho está aberto para o público poder ver de perto o que o amor e a arte constroem: uma casa com muitas idas e vindas do nosso imaginário nos textos, nas imagens, na casa de Jorge e Zélia.”_ Amanda Oliveira, Brasis.

Com curadoria e cenografia realizada pelo Gringo Cardia, a Casa do Rio Vermelho – Vida e obra de Jorge Amado e Zélia Gattai ficou 11 anos fechada e foi reaberta ao público no ano passado, em Salvador. E, graças a essa reabertura, a casa de número 33, na Rua Alagoinhas, no Rio Vermelho – bairro conhecido pela sua boemia e pela brisa do mar, virou museu, no qual podemos vivenciar um pouco do que um casal viveu nessa casa, onde encontramos os mesmos móveis, livros, jardim e fotografias mescladas aos painés digitais, projeções e áudios. Além disso tudo, podemos ver também o que ficou das amizades do casal, como o gradil do artista Mário Cravo, paredes com figuras de Carybé e um azulejo pintado por Pablo Picasso. Uma visita que vale a pena para ganhar novas histórias e novos encantos, aprendendo de forma mais profunda quem foi Jorge e Zélia, além da literatura e da fotografia.

(Imagens de Amanda Oliveira / Brasis)