Brasis. As traduções da cultura cotidiana do Brasil.

BRASIS. CULTURAS E COTIDIANOS DO BRASIL.

Sobre-Com-Viver

Em14-11-2016

 

Até 30 de novembro

Red Bull Station: Praça da Bandeira, 137, Centro, SP

Abertura da exposição com roda de conversa

 

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Imagem do processo de criação da artista visual Gleice Bueno.

 

A residência Os Brasis em São Paulo só existe no plural: a troca, vocação originária da cidade, foi retomada como ferramenta para tempos de reconstrução. O encontro firmou-se como metodologia para (r)existir e alimentou um exercício de arquitetura humana em que sons e práticas e matérias e movimentos possuem o mesmo valor.

 

Do processo, cristalizamos o convite por uma vida em círculo. No centro, as conversas em diversidade, as rodas de saber, os acervos de família e os objetos cotidianos.

 

uma estratégia poética:

SOBRE VIVER

CONVIVER

SOBREVIVER

 

Encarando as pessoas como parte – e não proprietárias – da natureza, a imagem de megalópole do cinza-urbano dá lugar a uma paisagem de entroncamento do terra-gente. E, nessa revisão de olhar, este território mostra-se solo fértil.

 

cada pessoa traz  U M  H O R I Z O N T E  para a cidade

 

Tecnologias, saberes, ofícios: patrimônios nossos que podem nos ensinar a melhorar caminhos diante de desafios contemporâneos. Invisíveis aos nossos sentidos que não foram educados para (re)conhecer a sua presença, andam entre nós mestres desses conhecimentos ancestrais e cotidianos que transbordam as fronteiras de uma geografia que teima por inventar uma diferença centro X periferia.

 

Juntos pela intenção de reverberar biografias tão desconhecidas quanto potentes, acabamos por aprender resistência e arte com as 4 mestras e mestres de culturas brasileiras:

 

CARLÃO DO PERUCHE

é um dos últimos remanescentes do Samba de Pirapora do interior do estado.

NEGA DUDA,

voz do Samba de Roda e do Recôncavo baiano em São Paulo.

PEDRO MACENA,

mestre Guarani que nasceu no Paraná e vive na aldeia Tekoa Pyau no Jaraguá.

GRAÇA REIS,

a mais velha da família Menezes em SP, é festeira do Maranhão na cidade.

 

Uma tradução artística das trocas e afetos do coletivo com os mestres, uma tentativa de expansão do que aprendemos ao olhar para o chão que tecem para nos sustentar:

 

TOCAR

BOTAR FÉ

CULTIVAR

FESTEJAR

 

E fazer.

Esses fios de histórias só renderão a partir da aproximação de suas mãos.

 

O trajeto artístico é um entroncamento de superfícies com:

_ tradução artística no Red Bull Station (Praca da Bandeira, 137, Centro, SP) – 22 a 30/11,  

_ intervenções urbanas pela cidade a partir de 14/11,

_ textos e fotos contam a história de vida de Carlão, Nega, Pedro e Graça aqui no Brasis.

 

Idealização, Conceito e Pesquisa:

Mayra Fonseca.

 

Coordenação e Traduções Artísticas:

Luísa Estanislau.

 

Audiovisual:

Michel Rios.

 

Consultoria Artística:

Raul Zito e Roni Hirsch.

 

Os Brasis em São Paulo:

Amanda Oliveira, Amanda Pinho, Carolê Marques, Carol De Marchi, Carolina Grohmann, Fernanda Pasian, Gleice Bueno, Joana Côrtes, Luísa Estanislau, Marina Thomé, Mayra Fonseca, Michel Rios, Raquel Catão, Rafael Moraes, Rodrigo Sena, Suann Medeiros, Thaisa Figueiredo, Xavier Bartaburu.

 

Um projeto Brasis apresentado por:

Red Bull Amaphiko

 

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